Lionel Messi, que na sexta-feira comemorou o seu 29ª aniversário, anunciou o seu abandono da selecção “Albiceleste” após perder a final da Copa América em futebol para o Chile. “É incrível, mas não dá. Não passamos outra vez nos penáltis. É a terceira final seguida” afirmou o astro argentino após sair derrotado da sua quarta final disputada e perdida com camisola da selecção do seu País.
“Nós buscamos, tentamos. É difícil, o momento é duro para qualquer análise. No vestiário pensei que acabou para mim a selecção, não é para mim. É o que sinto agora, é uma tristeza grande que volto a sentir. Foram quatro finais, infelizmente não consegui. Era o que mais desejava. É para o bem de todos. Por mim e por todos. Muitos desejam isso. Não se conformam com chegar a final, nós também não nos conformamos. Perdemos outra vez nos penáltis”, acrescentou Lionel Messi.
A selecção argentina vive um jejum de 23 anos. Neste período, foram sete vice-campeonatos. Messi acumula quatro: três na Copa América (2007, 2015 e 2016) e um Campeonato do Mundo em 2014, contra Alemanha.
A decisão de Messi, definitiva ou não, mexe com o futebol mundial. Nesta mesma Copa América Centenário, o camisa 10 havia se tornado o maior artilheiro da história da selecção argentina. Contra os Estados Unidos da América, numa falta espectacular, o jogador chegou aos 55 golos e ultrapassou Batistuta.
Sem títulos pela selecção profissional, Messi iniciou a trajectória na selecção de base com duas conquistas. Em 2005, o jogador marcou os dois na vitória de 2 a 1 sobre a Nigéria e garantiu o título do Mundial sub-20, na Holanda. Em 2008, com golo de Di María, levou a medalha de ouro na Olimpíada de Pequim.
