Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Ataques e contra ataques armados
Quase parece que a situação está a aclamar-se¸eis que o povo moçambicano é surpreendido por ataques e conta-ataques armados perpetrada pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e homens da Renamo. Pelo andar da carruagem, não se vislumbra numa solução. Recentemente, uma autocarro da transportadora terrestre Nagi Investimentos foi atacado. O incidente, que aconteceu nas proximidades de uma base da Renamo, deu-se nas primeiras horas de domingo (15), no distrito de Mocuba, quando um autocarro que fazia o trajecto entre Nampula e Quelimane foi atacado por homens armados da Renamo, após ter desobedecido a um sinal de paragem. A polícia moçambicana atribuiu também à Renamo outro ataque, no sábado, em que morreu uma mulher quando viajava numa viatura de matrícula sul-africana na zona de Chinguno, Mossurize, em Manica.
Vandalização de campas de albinos
Não dúvidas de que é preciso mergulhar nos eruditos tomos da psicologia para entender o comportamento de certos indivíduos. É o caso do bando de Xiconhocas que anda a profanar os túmultos de albinos. A título de exemplo, desconhecidos a monte exumaram, no sábado passado (14), na província de Tete, uma campa de um albino enterrado no ano passado e retiraram as ossadas dos seus membros inferiores para fins ainda não apurados. O acto aconteceu três dias depois de o Tribunal Judicial de Cabo Delgado ter condenado dois cidadãos, que respondem pelos nomes de Gomes Bernardo e Rafael dos Santos, com idades que variam de 21 e 28 anos, a 35 anos de prisão por assassinato de uma criança albina, em Novembro de 2015, no distrito de Balama. O enriquecimento rápido e ilícito é o motivo por detrás dessa tamanha Xiconhoquice. Quanta vergonha!
Multinacionais que pagam poucos impostos
As multinacionais que operam em Moçambique são hipócritas e saguessugas por excelência. Quando os preços estavam em alta não contribuiram de forma considerável para o bem do país, mas agora que estão em baixa querem reflectir sobre isso na economia do país. Por exemplo, as empresas Kenmare e Sasol revelaram, esta semana, num encontro realizado em Maputo, que estão a enfrentar dificuldades financeiras face à queda dos preços das matérias-primas provenientes da indústria extractiva. Aliás, lembrem-se de que essas multinacionais sempre beneficiaram de grandes isenções fiscais, para além de montarem as engenharias financeiras para contornar a Autoridade Tributária. Porém, presentemente, com a cara mais deslavada do mundo veio a público fazerem-se passar por vítima da precária situação financeira que o país atravessa.