O Benfica chegou à Rússia com a vantagem de um golo, Hulk empatou a eliminatória, mas Gaitán e Talisca deram a volta ao jogo e colocaram as “águias” nos quartos-de-final da Liga dos Campeões Europeus em futebol.
A equipa de Rui Vitória chegou ao terreno do Zenit com um golo de vantagem conseguido na primeira mão, obra de Jonas, e a verdade é que na primeira parte, com Samaris adaptado a central, em virtude das lesões de Lisandro e Luisão e do castigo de Jardel.
A primeira parte foi bastante equilibrada e o Benfica nem esteve assim tão longe de marcar por intermédio de Renato Sanches e Jonas, da mesma forma que o apático Zenit podia ter inaugurado o marcador num lance esporádico de Dzyuba.
Na segunda parte o Zenit apertou em busca do golo que lhe permitisse empatar a eliminatória. Hulk acabaria por fazer o 1 a 0 aos 69 minutos num lance precedido de falta de Zhirkov sobre Nelson Semedo.
O Benfica passava o seu pior momento e o Zenit até não esteve longe de ampliar, contudo, num remate espontâneo Jiménez permitiu uma grande defesa de Lodygin para a barra. Na recarga, Gaitán, de cabeça, fez o 1 a 1, aos 85 minutos, e deitou por terra as aspirações da equipa treinada por André Villas-Boas. Isto numa altura em que o prolongamento era claramente um cenário realista.
Sentenciada a eliminatória, o Benfica conseguiu ainda ganhar o jogo no último lance do encontro por intermédio de Talisca, que havia entrado minutos antes.
O treinador das “águias” consegue com esta vitória na primeira época ao serviço do Benfica alcançar os quartos-de-final da Liga dos Campeões, o melhor que Jesus obteve como treinador em seis anos ao serviço do clube da Luz.