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Aterro de Mavoco vai funcionar por mais tempo

O aterro industrial de Mavoco, localizado no distrito de Boane, província de Maputo, no sul de Moçambique, vai funcionar por muito mais tempo devido à sua pouca utilização. De acordo com o director da Enviroserv, empresa que opera no aterro, Daniel Fumo, o empreendimento, criado em 2005, tem capacidade de deposição de resíduos sólidos perigosos avaliada em 75 metros cúbicos, o equivalente a 70 mil toneladas.

Segundo Daniel Fumo, esta é uma capacidade instalada para cinco anos, o que significa que ao invés de encerrar no próximo ano, 2010, vai continuar ate 2013. Entretanto, devido a pouca utilização do aterro industrial de Mavoco, o tempo de vida estendeu-se para cerca de oito anos.

A pouca utilização do aterro deve-se a existência de poucas indústrias em funcionamento em Moçambique, para além de algumas existentes não estarem a depositar os seus resíduos sólidos naquele local. Neste momento, o aterro é utilizado pela Fundição de Alumínio Mozal, a Sasol (por causa do projecto de gás de Pande e Temane, na província meridional de Inhambane) e Cervejas de Moçambique. “O aterro de Mavoco tem uma capacidade de 75 metros cúbicos, o que equivale a 70 mil toneladas de resíduos sólidos.

Temos três células para deposição dos resíduos sólidos e, neste momento, temos uma célula central que já está praticamente cheia e vamos agora passar para a que está ao lado”, referiu. Fumo acrescentou que inicialmente se previa receber, só da Mozal, que neste momento é o maior utilizador do aterro, 300 toneladas de resíduos por mês, o que não esta a acontecer.

Entretanto, o aterro de Mavoco recebe mensalmente 250 toneladas de resíduos sólidos perigosos da Mozal e das outras entidades, quando deveria receber mil toneladas/mês. “Por essa razão o tempo de vida do aterro alargou-se para sete ou oito anos”, explicou. O aterro de Mavoco, para além de fazer a deposição e destruição de resíduos sólidos perigosos, faz a limpeza nalgumas indústrias e empresas moçambicanas.

Este empreendimento foi construído para garantir que as indústrias moçambicanas depositem e destruam os resíduos sólidos perigosos produzidos pela sua actividade de forma ambientalmente correcta e sustentável.

O aterro industrial de Mavoco conta com um efectivo de cinco pessoas e é gerido pelo Fundo do Ambiente, uma instituição subordinada ao Ministério para a coordenação da Acção Ambiental.

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