O partido Renamo anunciou a realização de “marchas políticas” em todo Moçambique contra os resultados das eleições gerais de 15 de outubro, vencidas pelo partido Frelimo, considerando-as “as mais fraudulentas da história”.
“Estamos conscientes de que não existem caminhos fáceis para se alcançar a justiça e estamos hoje a iniciar, em todo o país, a marcha política tendente a resgatar a justiça eleitoral que o próprio Conselho Constitucional nos negou”, disse Arlindo Bila, delegado político da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) na cidade de Maputo, perante centenas de militantes da organização.
Bila afirmou que Filipe Nyusi, proclamado Presidente da República no dia 30 de dezembro pelo Conselho Constitucional (CC), não tem legitimidade para formar Governo, alegadamente porque ganhou num processo eleitoral viciado.