O dinheiro pago por consumidores moçambicanos de água no sistema pré-pago na cidade de Maputo é “insuficiente” para alargar o número de beneficiários deste segmento, conclui o Banco Mundial no seu recente estudo sobre a matéria.
A situação deriva do facto de esta urbe registar, em média, um crescimento da população estimado em cerca de 5% por ano, aponta o BIRD, acrescentando que muitos destes novos habitantes da capital moçambicana não dispõem de recursos financeiros para beneficiarem do sistema de água pré-pago.
Aquela instituição financeira mundial defende que aquele tipo de sistema é “muito benéfico para os habitantes da cidade porque começam a gastar menos dinheiro em água devido ao controlo que eles passam a fazer no uso deste precioso líquido”, embora haja problemas de alargamento do leque dos beneficiários.
O estudo concluiu igualmente que a maioria dos clientes de água pré-paga acredita que passou a gastar menos dinheiro porque já sabe quanto é necessário por mês, passando a ter maior controlo no consumo daquele precioso líquido.