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Falta de água potável “ofusca” celebração dos 50 anos da vila do Búzi

A vila do Búzi, na província de Sofala, comemorou no último sábado (20), 50 anos de elevação a esta categoria, numa altura em que a tónica dominante é falta de água potável em todos os nove bairros daquela parcela do país, onde vivem cerca de 15 mil habitantes.

Bernardo Lambo, um dos moradores entrevistados pelo @Verdade, considerou que Búzi está a desenvolver e é prova disso a existência das universidades Pedagógica e Católica de Moçambique; a construção da Escola Secundária do Búzi; a edificação de casas para os funcionários do Estado.

Contudo, o nosso interlocutor queixou-se do crónico problema relacionado com a falta do precioso líquido. Segundo ele, os residentes daquela parcela do país recorrem ao rio Búzi e ficam expostos ao risco de serem atacados por crocodilos, para além de a referida água não é salubre, o que constitui um atentado à saúde pública. Ele pede às autoridades para que reabilitem e ampliem o sistema de abastecimento que não funciona há anos.

Francisco Titosse, outro residente, indicou a construção do Mercado Central, da morgue do Hospital Rural do Búzi, do complexo desportivo e a expansão da energia eléctrica da rede nacional para oito bairros como sinais de progresso. Mas pediu para que se melhor a recolha do lixo.

O administrador daquele distrito, Tomé José, disse à nossa Reportagem que reconhece as preocupações dos residentes da vila, sobretudo as que dizem respeito à falta de água potável. São também inquietações do executivo local, uma vez que não está a conseguir cumprir a obrigação de assegurar a disponibilidade do precioso líquido.

Neste contexto, Tomé José explicou que está em curso um estudo com vista a recuperação do actual sistema de abastecimento de água ora danificado. Relativamente às vias de acesso nos noves bairros, ele disse que já foi comprada uma máquina a sua manutenção e melhoramento.

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