A polícia chilena deteve, na madrugada desta quinta-feira (18), três pessoas supostamente vinculadas aos recentes ataques com bombas na capital do país, informou o ministro chileno do Interior, Rodrigo Peñailillo.
Os indivíduos, cujas identidades não foram reveladas, foram detidos nas suas residências em Santiago, por equipes multidisciplinares, lideradas pela Promotoria. “Recebemos com satisfação a notícia da prisão de três supostos participantes dos actos terroristas que aconteceram nos últimos meses”, disse Peñailillo numa breve conferência de imprensa.
Uma bomba de fabricação caseira foi detonada numa galeria comercial numa estação de comboio de Santiago, no início do mês de Setembro, deixando 14 pessoas feridas.
O promotor-chefe metropolitano do sul, Raúl Guzmán, detalhou que os detidos pertencem a “uma célula bastante compacta e hermética” e que as investigações são “complexas”, acrescentando que continuam as buscas para determinar se ainda existem outras pessoas responsáveis pelos ataques.
As autoridades não deram detalhes de quando seriam apresentados os detidos perante a Justiça. Os meios de comunicação reportaram que pelo menos um dos detidos estaria envolvido na instalação da bomba na galeria do comboio de Santiago.