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Derramamento de sangue aumenta na Faixa de Gaza e cresce pressão sobre Israel

Os combates na Faixa de Gaza intensificaramse nesta quarta-feira, deslocando outros milhares de palestinos no território assolado por uma ofensiva israelita, enquanto o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que os esforços para garantir uma trégua entre Israel e o Hamas haviam avançado. Num golpe para a economia e a imagem de Israel, as autoridades de aviação dos Estados Unidos estenderam a proibição de voos para Tel Aviv pelo segundo dia consecutivo, assustadas com os disparos de foguetes da Faixa de Gaza.

Muitas outras companhias aéreas globais também têm evitado o Estado judeu.

O líder do Hamas, Khaled Meshaal, falando no Catar, elogiou os combatentes do grupo que, segundo ele, conquistaram ganhos contra Israel e afirmou que apoiava uma trégua humanitária.

Um cessar-fogo, no entanto, só seria aceitável em troca do alívio do sofrimento dos moradores de Gaza, disse.

Somando-se à pressão sobre Israel, a Alta Comissária de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Navi Pillay, disse que havia “uma forte possibilidade” de que o país estava cometendo crimes de guerra em Gaza, onde 692 palestinos, a maioria civis, morreram nos combates. Ela também condenou os disparos indiscriminados de foguetes de Gaza, e o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução que inicia uma investigação internacional sobre as supostas violações.

Israel negou qualquer irregularidade. “Dê o fora”, disse a ministra da Justiça, Tzipi Livni, em sua página no Facebook, em resposta à investigação.

Kerry reuniu-se com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira. Ele deve voltar ao Egito, que faz fronteira com Gaza e tem mediado a situação com o grupo islâmico Hamas. “Nós certamente demos alguns passos adiante. Ainda há trabalho a ser feito”, disse Kerry, numa das suas visitas regionais mais intensas desde que as negociações de paz que havia intermediado entre Netanyahu e Abbas fracassaram em Abril.

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