Nos dias que correm, várias vozes vociferam com a incipiente Governação do actual regime no poder, porque a injustiça, intolerância e a disparidade política, económica, social e cultural impera da forma mais cruel possível.
Esses males herdados e que se intensificam a cada dia que passa, estão a silenciar as massas populares, gerando insatisfação, insegurança, incerteza e um futuro penoso, porque a incapacidade ou desinteresse de quem de direito para estancar os crimes macabros, sequestros, violações sexuais e físicas e ataques militares, só para ilustrar alguns exemplos perigam a suposta democracia e multipartidarismo.
Pode-se levantar vários cenários para essa ebulição da população, que esta abandonar suas casas, machambas e escolas, porque as armas estão a derramar sangue, tirar vidas, muito por culpa da luta irracional pelo poder.
Como garantir um país justo, se a desigualdade social, a luta titânica a todo custo pelo poder, o protagonismo, estão paulatinamente a roubar a paz, como se os fazedores da política fossem proprietários da mesma.
O homem virou lobo do homem, porque prefere passar por cima da lei para almejar seus intentos, porque a sociedade esta viver sem regras e desprovidos de princípios humanamente aceites e um carácter que constitui o maior perigo para a nação.
Estamos perante um Governo, que prefere fechar os olhos perante as convulsões sociais a que se vive, porque a morte de cidadãos inocentes, o desrespeito pelos direitos humanos, a corrupção, o abuso da coisa pública, a desarticulação das políticas traçadas e desfasadas estão a incrementar a pobreza a todos os níveis.
Não é de armamento que o país precisa para resolver os seus problemas, mas sim de uma administração coerente e humana, que sirva as causas da população e não de interesses de parte da ala governamental.
A dita sociedade civil, não deve apenas lançar pedras contra o Estado, precisa de ser mais interventiva, despoletando problemas e sugerindo soluções exequíveis, desde que o Governo não sufoque a razão pela arrogância.