O meio-campista colombiano James Rodríguez que despediu-se do Mundo em lágrimas e ao consolo de companheiros e rivais após a derrota para o Brasil, foi premiado neste domingo com a Bota de Ouro, como artilheiro do torneio.
O jogador de 23 anos do Mónaco se tornou queridinho dos adeptos e terror das defesas adversárias com a mesma rapidez. Partida a partida, os colombianos esperavam que ele liderasse as coreografias da equipe depois de cada golo, e os defesas tentavam desesperadamente evitá-lo. Mas no final, os seus admiradores levaram a melhor: Rodríguez terminou a Copa como artilheiro do Mundial, com seis golos em cinco partidas, e muitos acreditam que o seu monumental golo de chapéu no Uruguai foi o mais bonito da Copa.
Os seis golos de Rodríguez garantiram-lhe o prémio de artilheiro, superando figuras consagradas como o alemão Thomas Mueller, Bota de Plata com cinco golos, e o brasileiro Neymar, Bota de Bronze com quatro golos e uma assistência.
Além dos dois golos sobre os uruguaios nos oitavos de final, Rodríguez marcou contra a Grécia, a Costa do Marfim e o Japão na fase de grupos, e ainda o golo na derrota de 2 x 1 diante do Brasil nos quartos.
“Desde os primeiros treinos ele mostrou essa capacidade, não só para jogar bem, mas essa capacidade goleadora”, afirmou o técnico Armando Yull Brenner Calderón, que viu Rodríguez pela primeira vez aos sete anos, muito antes de ele se tornar uma das figuras de destaque do Mundial. “Era um menino que em quase todas as partidas marcava no mínimo um golo”, lembrou.