Moçambique está ligeiramente acima da taxa de 5% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como meta mínima que cada país deve atingir no que respeita à transmissão vertical do HIV/SIDA.
Dados oficiais do Ministério da Saúde indicam que 12% das cerca de 98 mil mulheres grávidas padecendo da doença não transmitiram aos seus filhos recém-nascidos por terem beneficiado do tratamento anti-retroviral durante o período de gestação.
Refira-se que Moçambique é o oitavo país mais duramente atingido pelo HIV/SIDA no mundo com cerca de 1,4 milhão de pessoas infectadas pela doença e 120 mil novas infecções por ano.
O titular da pasta da Saúde, Alexandre Manguele, considerou que a situação está a ameaçar o futuro social e económico do país. Ele falava esta quarta-feira, em Maputo, durante uma reunião do Programa Nacional de Controlo do HIV/SIDA e outras doenças de transmissão sexual que serviu para os parceiros externos do sector da Saúde avaliarem o grau de implementação do Plano de Aceleração de Resposta à doença no país.
Contudo, os resultados da avaliação não foram apresentados à imprensa por razões desconhecidas.
Correio da Manhã