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Acontecimento inédito na história do CNJ

Os 130 delegados que participam na 4/a Assembleia-geral ordinária do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), actualmente a decorrer no distrito de Gondola, província de Manica, centro de Moçambique, aprovaram na sexta-feira, por unanimidade e aclamação, a proposta dos novos Estatutos deste fórum de associações juvenis.
O acto constitui um acontecimento inédito na história do CNJ, criado há 12 anos. Congregando várias associações juvenis, o CNJ sempre foi conturbado devido a divergência de opiniões dos seus membros, que consideram haver interferências partidárias nos seus órgãos directivos.
Estes estatutos vêm substituir os aprovados em 2001, por voto da maioria, na altura sem o consenso de todos os membros desta organização juvenil.
Os novos Estatutos constituem um documento fundamental para a legalização deste fórum juvenil, criado pela Resolução 4/96 do Conselho de Ministros de 20 de Março, cuja conferência constitutiva teve lugar em 1997.
As discussões deste documento foram acesas, chegando a durar cerca de seis horas.
Depois da análise e discussão do documento, Rui de Sousa, membro da Liga Juvenil da Renamo e deputado da Assembleia da República, o parlamento moçambicano propôs a aprovação dos estatutos, que foi acolhida por unanimidade pelos participantes.
Uma das grandes inovações que os estatutos introduzem é a ampliação do mandato do Presidente do CNJ, que passa a ser de cinco anos, ao invés dos quatro previstos pelos estatutos de 2001.
Durante os debates, alguns delegados propuseram um mandato de três anos, alegando que cinco anos é um período demasiado longo para dirigir uma organização de coordenação da juventude.
Contudo, venceu a maioria que optou pelo mandato de cinco anos.

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