Um funcionário das Alfândegas que em vida respondia pelo nome de Alves Manhiça foi baleado mortalmente por um grupo de malfeitores quando tentava abortar um assalto a três moçambicanas que iam para a República da África do Sul, na sexta-feira (17), no distrito da Moamba, na província de Maputo.
Daúda Daia, coordenador-geral do projecto da Fronteira de Paragem Única, explicou que o assassinato aconteceu por volta das 06 horas quando a vítima se dirigia ao posto fronteiriço de Ressano Garcia para mais um dia de trabalho.
Após atravessar a portagem de Moamba, Alves Manhiça apercebeu-se de que à sua frente havia uma viatura que perseguia três presumíveis compatriotas alegadamente com intuito de roubá-las. Perante a situação, o agente parou a sua viatura para prestar socorro. Entretanto, os meliantes mudaram de plano e abriram fogo contra o “socorrista”, tendo perdido a vida no local.
O bando ora em parte desconhecida apoderou-se ainda da viatura da vítima. Segundo Daúda Daia, as senhoras foram salvas e aponta o transporte de dinheiro, sobretudo em quantias elevadas, como uma das causas do recrudescimento de assaltos naquele troço de entrada e saída do país.