Os postos de vacinação da vila sede do distrito de Búzi, na província de Sofala, registam enchentes desde o primeiro dia (02) da Semana Nacional de Saúde, que termina esta sexta-feira (06), e igual tendência verifica-se em algumas brigadas na capital moçambicana, porém, em Gúruè, há poucos pais a levarem as crianças para serem desparasitadas com Mebendazol, vacinadas contra o Sarampo e receber a Vitamina A.
No Búzi, o Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção prevê abranger 31.345 menores de cinco anos, os quais deverão ser vacinados contra Sarampo e administrados a Vitamina A, enquanto 26.579 petizes serão desparasitados com Mebendazol. Nos postos de vacinação, os pais podem igualmente registar os seus filhos.
Entretanto, no Gúruè, o processo é caracterizado por uma fraca afluência. O administrador do distrito, Joaquim Pahare, apelou aos pais, sobretudo às mães, para que levem as crianças aos postos de vacinação, onde as mulheres em idade fértil recebem, também, aconselhamentos sobre o Planeamento Familiar. “Vacinar uma criança é combater várias doenças tais como sarampo, anemia, cegueira, paralisia”, explicou o administrador.
Na cidade de Maputo, alguns postos visitados pela nossa Reportagem, nesta quarta-feira (04), estavam abarrotados de gente. Por exemplo, as brigadas do Zixaxa, no bairro do Chamanculo, e Mercado Vulcano, no bairro do Aeroporto, haviam atendido mais de 800 e 400 petizes respectivamente.
Elina Mabjaia, técnica afecta ao posto de Zixaxa, disse ao @Verdade que há pais que não conhecem as idades dos seus filhos, mas isso não constitui preocupação, uma vez que no local existe uma equipa para atender esses casos. Arminda Zefanias, de 38 anos de idade, levou o filho de quatro anos de idade para ser desparasitado e apelou a outras mães para que sigam o exemplo dela.