Com a inclusão dos produtos da indústria extractiva, Moçambique deverá aumentar, até 2017, a lista de bens exportados para o mercado da União Europeia em regime de isenção de direitos diversos exigidos por aquela comunidade.
Para já, os principais produtos que beneficiam deste direito no mercado de “velho continente” são o açúcar, pes- cado e o alumínio produzido pela MOZAL, em Beluluane, na província meridional moçambicana de Maputo.
Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, está em preparação o início da exportação de produtos da indústria extractiva que estão a ser descobertos e iniciado o processo de produção.
Entretanto, a Suécia acaba de manifestar interesse em apoiar Moçambique em matéria de negociação de acordos para a facilitação do comércio com a União Europeia, segundo a embaixadora daquele país nórdico em Maputo, Ulla Andrén, falando esta terça-feira, em Maputo, durante um encontro de apresentação de mecanismos de trocas comerciais entre Moçambique e Europa.
O apoio visa elevar a capacidade institucional de várias instituições moçambicanas em matéria de comércio externo, formação de quadros, bem como visitas ao país de especialistas suecos para transmitir e promover intercâmbio entre os dois países em relação àquela matéria.
Refira-se que Moçambique faz parte de quatro países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que mais exportam produtos para o exigente mercado da União Europeia em regime de isenção de direitos praticados por aquela comunidade.
Os outros países são, nomeadamente, Botsuana, Lesoto e Suazilândia.