O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, foi liberto pelos homens armados que o haviam raptado, na madrugada da quinta-feira (10), devido ao seu suposto papel na captura, pelo Exército americano, sábado passado em Trípoli, de Abou Anas Al-Libi, responsável de Al-Qaida (organização islamita e terrorista).
A operação americana escandalizou os Líbios, nomeadamente o Conselho Nacional Geral (CNG, Parlamento) que o qualificou de “atentado conta a soberania da Líbia”.
A declaração do secretário de Estado americano, John Kerry, segundo a qual o Governo líbio deu o seu acordo sobre a operação, parece ter piorar as coisas e pode por outro lado justificar o rapto de Zeidan por ex-rebeldes.
Abou Anas al-Libi é suspeito de ter comandado atentados contra as embaixadas americanas no Quénia e na Tanzânia, a 7 de agosto de 1998, que fizeram no total 224 mortos, indica-se