A paz e o bem-estar só são possíveis com a garantia da justiça e amor na relação entre as cidadãos e o Governo, bem como entre os diferentes Estados. Esta percepção foi defendida pelo representante do Conselho da Juventude da Cidade de Maputo, Deudésio Magule esta sexta-feira (04), em Maputo.
Segundo argumentou, não se pode falar da paz quando não são reconhecidos os seus reais fundamentos: a sinceridade, a justiça e o amor, tanto nas relações entre os Estados bem como, no âmbito de cada nação, entre os cidadãos e os Governantes.
Nesta senda, fundamenta, todos os subscritores da paz devem empenhar-se na defesa da justiça e da liberdade e não procurar fugir das responsabilidades e dos riscos necessários para o cumprimento deste grande desígnio, a paz. Deve ainda garantir a liberdade dos indivíduos e dos povos em todas as suas expressões cívicas, morais e religiosos. Caso contrários não se terá paz.
O representante dos jovens da capital moçambicana diz que a paz não se pode basear numa “falsa retórica,” pois esta é bem aceite pelos cidadãos por corresponder às verdadeiras aspirações dos homens, mas deve estar assente no reconhecimento dos direitos da pessoa humana e da independência da cada um.
“Os jovens repudiam com veemência qualquer que seja a atitude que visa pôr em causa a paz”, disse, acrescentando que os jovens todos os jovens do país têm o mesmo direito de não ouvir o som das armas e não verem pessoas a morrerem inocentemente.