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Reclusos expostos a condições precárias de higiene em Quelimane

Os cidadãos detidos provisoriamente nas celas da maior esquadra da cidade de Quelimane, na província da Zambézia, encontram-se em más condições de higiene, apesar de que não estão apinhados como nas reclusões de outras esquadras. Os esgotos estão obstruidos e não são reparados.

Os parentes dos detidos queixam-se também da mesma situação que constitui um atentado à saúde pública. A tubagem já não drena regularmente os excrementos humanos devido, em parte, às fossas que se encontram entupidas, segundo alguns ex-reclusos, que se queixam, também, da falta de acesso às casas de banho, por isso, defecam no chão e convivem os seu excrementos.

Abordado sobre o assunto, o porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Zambézia, Ernesto Cerrote, desmentiu tais factos e explicou que naquelas selas os reclusos permanecem 48 horas antes da sua transferência para a Cadeia Provincial, onde cumprem o castigo pelos crimes de que são acusados. Os vasos sanitários das celas nunca avariam. A denúncia é uma tentativa de denigrir a imagem da corporação.

Aliás, Cerrote afirmou ainda que a Polícia não se responsabiliza pela falta de higiene nas unidades prisionais. A responsabilidade da limpeza nas celas é dos detidos.

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