O chefe do Tribunal Comunitário de Mpataguenha-Báruè, na província central de Manica, Rodrigues Gimo, disse que ocorrem, anualmente, casos de roubo de gado bovino, alguns dos quais são encaminhados para as outras autoridades como as de localidade de Nhassacara, Posto Administrativo de Nhampassa, no Distrito de Báruè, onde são posteriormente dirimidos.
Rodrigues Gimo avançou que os supostos gatunos dos aludidos animais são residentes daquela zona. Por sua vez, o chefe da localidade de Nhassacara, Alberto Sucueia Gudo, confirmou que há, de facto, roubo de Gado bovino na zona de Mpataguenha. Este ano já houve três casos. Entretanto, só na primeira semana de Abril corrente foram roubados 12 cabeças de gado no povoado de Gaerezi, cuja sua recuperação foi graças à colaboração da população, que neutralizado o suposto larápio, e altura encaminhado à Polícia da República de Moçambique (PRM) local.
Segundo Gudo, como estratégia, o governo de Báruè está a envidar esforços no sentido de mobilizar e manter contactos directos com a população para reduzir estes casos.
“Em todas as zonas da localidade (Nhassacara) a população está informada para não comprar ou vender as cabeças de gado bovino sem nenhum documento oficial,” explicou a fonte.
Os alegados ladrões, de acordo com a fonte, vendem os animais no Zimbabwe e os gatunos deste país fazem o mesmo em Moçambique.
Refira-se que a localidade de Nhassacara conta com mais de duas mil cabeças de gado bovino e a maior parte dos residentes vive através de agricultura.