Os aliados islâmicos do presidente egípcio, Mohamed Mursi, acusaram, esta Terça-feira (2), os Estados Unidos de interferirem nos assuntos do seu país, depois de Washington criticar o governo egípcio por supostamente reprimir a liberdade de expressão.
A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, criticou, Segunda-feira, as autoridades do Egito por terem detido e interrogado um popular comediante acusado de insultar Mursi e o islamismo.
O comediante Bassem Youssef foi liberado depois de pagar fiança equivalente a 2.200 dólares. O Partido Justiça e Liberdade, ala política da Irmandade Muçulmana, condenou as declarações da porta-voz norte-americana e disse que o governo egípcio está comprometido com a liberdade de expressão.
“As declarações de Nuland estão … interferindo flagrantemente nos assuntos internos do Egito”, disse a nota do partido.