O Parlamento Juvenil (PJ) afirmou, está quinta-feira (14), na capital moçambicana, que está agastado com a alegada inexistência de jovens nos órgãos que dirigem os processos eleitorais no país.
Régio Conrado, que falava em nome do PJ, disse que esta agremiação anseia ver a camada juvenil a ter espaço no Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), na Comissão Nacional de Eleições (CNE) e no Observatório Eleitoral (OE).
Sobre este assunto, o sheik Adbul Carimo, porta-voz da OE, disse que no seu órgão “existem muitos jovens”, embora não haja uma organização juvenil filiada.
“Já iniciamos, inclusive, trabalho com algumas agremiações de modo a termos a inclusão de mais jovens e também mulheres”, afirmou Carimo.
Conrado manifestou ainda preocupação em relação à forma como os jovens são chamados a intervir durante os processos eleitorais. Segundo explicou, são usados para gerar violência contra os outros protagonistas da oposição.