Cada guerrilheiro do partido Renamo que entregar a sua arma no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), acordado pelo Presidente Filipe Nyusi e Ossufo Momade, está a receber 2.700 dólares norte-americanos (cerca de 180 mil meticais).
O atrasado processo de DDR, que deveria ter sido concluído em 2019 como parte integrante do 3º Acordo de Paz em Moçambique, custa aos Parceiros de Cooperação Internacional, que o financiam, cerca de 14 milhões de dólares por ano.
Nesse financiamento estão incluídas as indeminização que cada um dos cerca de 5 mil soldados do partido Renamo vão receber assim que entregar as suas armas para se tornarem civis.
“O pacote geral (de reinserção social) foi calculado para um ano e foi acordado pelas partes, Governo e Renamo, e a sua base observou o standard internacional que é mais ou menos o mesmo para os países com processos de paz, num montante de 2 mil dólares por pessoa, por ano. No caso de Moçambique o montante foi adaptado para a cifra de 2 mil e 700 dólares, valor que compreende a parte material e o dinheiro” revelou ao jornal Domingo o embaixador Mirko Manzoni.
O Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique explicou ainda que “a contribuição monetária não é uma pensão, mas está alinhada à realidade do país e depende da patente do próprio desmobilizado”.