A expansão do ensino superior em Moçambique deve ser acompanhada pela qualidade e o Governo não vai autorizar a abertura de nenhuma instituição que não responda a esse desiderato, segundo defendeu o vice-ministro da Educação, Arlindo Chilundo, esta quarta-feira (27) em Maputo.
O governante falava na abertura do segundo seminário sobre a harmonização dos procedimentos de tramitação dos processos de pedidos de criação e funcionamento de instituições de ensino superior no país.
De acordo com Arlindo Chilundo, no ano passado, dos cinco pedidos de licença para a criação de novas instituições de ensino superior, quatro foram recusados.
Esta quarta-feira, pretendia-se colher opiniões de diferentes entidades ligadas a este tipo de ensino e discutir os mecanismos que possam tornar o processo de criação de mais instituições cada vez mais célere. Encontros similares terão lugar até Abril próximo.
Neste momento, Moçambique conta com cerca de 113 mil estudantes no ensino superior, o correspondente a 4,4%, contra a média exigida em África 6,5%.