Os artistas plásticos do Núcleo de Arte e da Casa da Cultura de Alto-Maé (CCAM) juntaram-se, esta sexta-feira (25), na capital moçambicana, para trocar experiências com pintores emergentes.
O evento, que teve lugar na Casa da Cultura, é o primeiro deste ano e antecede a abertura das actividades artístico-culturais daquela instituição, cuja cerimónia está marcada para a primeira quinzena de Fevereiro próximo.Durante o Workshop, os cerca de 20 artistas presentes deixaram extravasar a sua imaginação pintando quadros que, segundo o director da CCAM, irão dar corpo a uma exposição colectiva, numa data ainda por anunciar. Os mesmos quadros ficarão como património daquela instituição.
Por seu turno, os artistas mostraram-se satisfeitos com o evento e apelaram para que haja continuidade desse tipo de iniciativa.
Revelino, um dos artistas emergentes, disse que o evento significa conhecimento. “É sempre bom estar com os mais experientes. Há algo de novo que se aprende.”
Matswa Vilankulo, artista filiada ao Núcleo de Arte, embora satisfeita com o Workshop, disse que os artistas plásticos moçambicanos ainda ressentem-se da falta de galerias para expor as suas obras. Aliás, essa reclamação tem sido recorrente entre os pintores.
Sengo, um renomado artista, disse que o reduzido número dos que participaram do evento permitiu que houvesse mais interacção entre os fazedores da arte. “Quando somos muitos, não conseguimos nos explorar ao máximo as nossas visões porque fica difícil dar atenção a todos” disse.