Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Fundo global financia programa de prevenção do HIV/SIDA

O Fundo Global prontificou-se a desembolsar 35 milhões de dólares norte-americanos para financiar, durante um período de cinco anos, um programa da sociedade civil moçambicana de prevenção e combate ao HIV/SIDA.

Para a implementação da primeira fase deste programa lançado, Terca-feira, em Maputo, pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), que terá a duração de dois anos, o Fundo Global vai desembolsar 15.982.782 dólares norte-americanos.

Narciso Matos, Director Executivo da FDC, organização da sociedade civil que coordena a implementação do programa, disse que a iniciativa tem como parceiros principais para a sua implementação as organizações Não Governamentais (ONG’s), Fórum Mulher, EcoSida, Projecto Hope, MONASO, Médicos do Mudo e Ajuda ao Desenvolvimento de Povo para Povo.

“Trata-se de ONG’s que trabalham com redes de outras organizações, com inserção a nível local, com capacidade suficiente para fazer chegar a mensagem aos destinatários” , disse o Director Executivo da FDC.

O objectivo final da implementação deste programa, cujo desembolso do valor correspondente a segunda fase, está condicionado aos resultados da primeira, segundo Matos, e reduzir para metade o índice de seroprevalência em Moçambique nos próximos cinco anos.

O programa visa fortalecer as capacidades das Organizadores da Sociedade Civil para melhor contribuir na redução das incidências nacionais do HIV, focalizando em programas de prevenção, expansão dos serviços de aconselhamento, testagem, tratamento, fortalecimento dos sistemas comunitários e melhoria da situação económica e qualidade de vida das famílias com Crianças Orfãs e Vulneráveis.

“Vamos transmitir mensagens televisivas, radiofónicas e através de outros meios de comunicação para fazer passar a mensagem de que a SIDA é uma doença grave cuja redução de sua propagação depende da nossa atitude e que a melhor forma de a combater é a prevenção e o tratamento”, disse Matos.

Moçambique, segundo Matos, conta actualmente com cerca de 150 mil pacientes em tratamento com anti-retrovirais, numero que devia ser quatro vezes mais tomando em consideração o índice de seroprevalência prevalecente.

O programa tem todas as condições para ser de sucesso, assegurou o Director Executivo da FDC, alertando que as organizações que vão implementar a iniciativa já vem trabalhando na área há já bastante tempo e já estão definidos todos os passos sobre como e onde implementar.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts