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Produção de seis culturas de rendimento em queda

A produção das culturas de rendimento de algodão, chá, copra, citrinos, soja e girassol registou, em 2010, níveis de “decrescimento assinalável” devido a preços baixos praticados no mercado externo que resultam da persistência da crise financeira mundial, segundo um documento contendo o balanço geral do Programa Compreensivo para o Desenvolvimento da Agricultura em África (CAADP) da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento da África).

Alia-se àquela situação o facto de a maior parte das suas plantas necessitar de renovação e o impacto negativo da estiagem que assolou as zonas Sul e Centro do país, para além da fraca adesão dos produtores do sector familiar na cultura do girassol por terem migrado para as do gergelim e soja com preços atractivos, de acordo ainda com o balanço do CAADP da NEPAD, instituição adstrita à organização continental União Africana (UA).

O documento refere terem também as culturas de arroz e trigo registado quedas nos níveis da produção resultantes do atraso e queda irregular da precipitação pluviométrica.

Volume de negócios

Entretanto, o sector da Agricultura registou, ainda em 2010, cerca de 5,646 milhões de meticais em termos do seu volume de negócios, havendo a destacar a Mozambique Leaf Tobacco, Lda., Mozfoods, SA e a SAN Sociedade Algodoeira do Niassa JFS SARL.

A primeira empresa teve um volume de negócios de 5,222 milhões de meticais e a última 117 milhões de meticais e todas elas constam no ranking das 100 maiores empresas de Moçambique, edição 2011, lançada oficialmente há cerca de um mês, no Maputo.

No concernente aos resultados líquidos, o sector da Agricultura teve lucros que ascendem a 780 milhões de meticais, caracterizando um acréscimo de 317,88%, comparativamente a 2009.

Frisa-se, entretanto, que a Mozambique Leaf Tobacco liderou também o ranking das 100 maiores empresas de Moçambique, edição 2010, no que respeita ao número de trabalhadores empregues na ordem de 5,937 assalariados.

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