Empresários moçambicanos do sector privado deverão passar a fazer parte da gestão do projecto de desenvolvimento de transporte de energia eléctrica Tete-Maputo, financiado pelo G-19 (Grupo de 19 parceiros externos maiores financiadores do Orçamento do Estado e programas de desenvolvimento do país).
A primeira fase do projecto está avaliada em cerca de 1,8 milhão de dólares norte-americanos e visa escoar para o Sul do país energia a ser gerada a partir de quatro novas fontes de grande capacidade de geração deste recurso a partir do vale do Zambeze, na província central de Tete, segundo Chistian Daziano, embaixador da França, em Moçambique, falando na qualidade de presidente do G-19, em Moçambique.
Daziano explicou que o empreendimento vai ainda contribuir para a resolução do problema de interconexão entre os subsistemas Centro-Norte e Centro e Sul de Moçambique e impulsionar o desenvolvimento dos novos projectos de geração emergentes em Moçambique.
O projecto compreende a construção de duas linhas de transporte de energia, uma linha de corrente alternada em alta tensão a ser operada a 400 quilovolts para interligar Tete e Maputo e intercalada por cinco novas subestações a localizarem-se nas regiões de Cataxa, Inchope, Vilankulo, Chibuto e Moamba.
O mesmo projecto contará ainda com uma outra linha de corrente contínua, em alta tensão, a ser operada a 500 quilovolts que ligará Tete e Maputo. A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) será accionista maioritário deste empreendimento.