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Questões técnico-financeiras adiam venda da percentagem ainda detida pelo Estado português na HCB

No final da cimeira Moçambique/Portugal, que decorreu na capital lusa, o Presidente Guebuza e o Primeiro Ministro Passos Coelho revelaram que não se conseguiu ainda chegar a um desfecho em torno dos 15 por cento do capital social da Barragem de Cabora Bassa, localizada em Tete, que ainda estão na posse do Estado Português, e que se esperava que fossem partilhados entre a empresa Redes Eléctricas Nacional, e a CEZA, uma empresa do Estado moçambicano que administra e faz a gestão daquela hidroeléctrica.

Apesar de que nem Guebuza como Passos Coelho não deram detalhes sobre o que terá impedido que se selasse de uma vez por todas este dossier. A referência de um e do outro, de que se deveu a razões técnico-financeiras, deu para se entender que ainda não acertaram os termos ou montantes em que essa partilha dos 1 por cento se deverá corporizar para que seja feita entre a REN e a CEZA.

Ambos prometeram, contudo, que terá um desfecho rápido e satisfatório, porque o que falta é apenas a conclusão dessas questões técnicas que, segundo Passos Coelho, envolvem uma tramitação de índole jurídica. Já pouco depois de deixar o Palácio das Necessidades, Guebuza viria a dar, um pouco antes de deixar Lisboa já de regresso ao pais, um breafing só aos jornalistas moçambicanos que cobriram esta cimeira, tendo feito mais explicações sobre algumas das questões que havia tratado nesta cimeira ou que se haviam aflorado na conferência de imprensa que deu com Passos Coelho.

Ele explicou, por exemplo, que o acordo sobre a cooperação no domínio dos arquivos diplomáticos permitirá que moçambicanos tenham acesso aos documentos atinentes a Moçambique aqui em Portugal, incluindo as que se referem ao longo e período colonial que até hoje é uma incógnita mesmo para os historiadores e académicos moçambicanos.

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