O Fundo de Fomento Pesqueiro (FFP) concedeu, de 2005 até ao momento, cerca de 180 milhões de meticais (cerca de sete milhões de dólares americanos) para financiar o desenvolvimento de projectos de pesca de pequena escala.
Albino Magona, director nacional do FFP, disse, a margem da recém-terminada conferência internacional de investimento em aquacultura, havida em Pemba, Norte de Moçambique, que o montante investido ao longo dos seis anos beneficiou mais de dois mil operadores em todo o país.
“O crédito teve como foco o desenvolvimento da pesca de pequena escala e ao desenvolvimento da aquacultura”, disse Magona, apontando que, para o efeito, foi preciso promover o desenvolvimento tecnológico, fazer o crédito para a modernização da frota naval artesanal e artes de pesca melhoradas, tudo com o objectivo de induzir a pesca em mar aberto.
A fonte referiu também que foi necessário promover e encorajar o empreendedorismo na aquacultura, sobretudo nas cidades de Xai-Xai e Quelimane, através de um financiamento a jovens recém-graduados da Escola Superior de Ciências Marinhas da capital provincial da Zambézia.
Magona disse que tal se deve à necessidade de cumprir com os objectivos do Fundo de Fomento Pesqueiro, baseados no apoio financeiro às acções que visem estimular o investimento privado, em particular o nacional, em áreas consideradas prioritárias para o alcance da política pesqueira e sua estratégia de implementação.
O mesmo se pode dizer quanto à cadeia de valor pesqueiro, desde a construção e reparação naval artesanal, ate à comercialização do pescado, tal como à aquacultura, que parte da abertura de tanques até às mãos de compradores do pescado.
O outro desafio, segundo a fonte, citada pelo “Notícias”, é também ter em conta um fundo de compensação de mitigação de risco de crédito, sendo necessário conceber e operacionalizar a abordagem, através da conjugação de esforços entre o seu subsector, as instituições financeiras e os operadores das pescas.