Está iminente o agravamento da crise de gás de cozinha em Moçambique. Um incêndio na refinaria da Engen Petroleum, empresa sul africana contratada pela Importadora Moçambicana de Petróleos (Imopetro) para o fornecimento de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) – vulgarmente conhecido por gás de cozinha – originou a suspensão das actividade naquela refinaria localizada na cidade de Durban o que condicionada a importação de GPL para os consumidores em Moçambique.
Segundo um comunicado da Imopetro, recebido esta terça-feira na nossa redacção, não existem fontes alternativas para o abastecimento de gás ao país pois as refinarias da Petro SA e da Sasol, na África do Sul, também encontram-se paradas.
Refina-se que Moçambique é um grande produtor de gás contudo a inexistência de refinarias no país impossibilitam a sua transformação em GPL, mais conhecido por gás de cozinha.
Durante o último mês tem sido notória a falta de gás na cidade e província de Maputo um combustível bastante usado na confecção de alimentos por milhares de pessoas todos os dias.
A Imopetro refere ainda no seu comunicado que apesar de estar a trabalhar no sentido de encontrar alternativas para o abastecimento de GPL não tem a curto prazo nenhuma solução concreta.