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Daviz Simango afirma que Beira é espelho da revolta popular no norte de África

O Presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e do Município da Beira, Daviz Simango, afirmou a dias que a urbe por si dirigida é espelho da escalada de revoltas populares no norte de África, que já provocaram a queda dos regimes ditatoriais na Tunísia, Egipto e muito recentemente na Líbia.

Nas suas afirmações, tais revoltas tiveram início em Moçambique, mais concretamente na cidade da Beira, quando a três anos ele beneficiou de apoio popular para se manter na presidência do Município da Beira.

Relembrou que foi no dia 28 de Agosto de 2008 que os municípes da cidade da Beira recusaram a decisão da Renamo de negar a sua candidatura, tendo esta sido suportada por grupos de indivíduos comprometidos com as mudanças.

“Os beirenses foram os primeiros em África a dizer não à arrogância e sim às vontades populares” – afirmou, lembrando que foi em apenas cinco dias que foi possível reunir as assinaturas e toda tramitação necessária para a sua inscrição como candidato, um cenário na sua opinião raríssimo.

A chamada revolução 28 de Agosto, para além de ter criado condições para a recondução de Daviz Simango na presidência do Município da Beira, o único não controlado pela Frelimo, culminou igualmente com a criação do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), ora ocupando o lugar de terceira força política moçambicana.

Na sua opinião, a revolução de 28 de Agosto introduziu em Moçambique uma nova abordagem do ponto de vista de consciência político-patriótica, mostrando ao mundo que a vontade popular tem poder de determinar o rumo dos países africanos.

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