Cerca de 30% dos aproximadamente 1300 engenheiros activos e inscritos na Ordem dos Engenheiros de Moçambique não pagam ou claudicam na canalização das suas quotas àquela agremiação criada em 2004. segundo apurou o Correio da manhã de fonte da mesma organização.
O bastonário da ordem, Augusto Fernando disse que a sua agremiação vem enfrentando vários constrangimentos relacionados com a falta de colaboração da maioria daqueles profissionais, situação “que fragiliza a capacidade de actuação e maior protecção dos direitos dos seus membros em situação de conflito”.
Entretanto, Fernando afastou a possibilidade de a agremiação recorrer a medidas coersivas contra os faltosos. Referiu que a Ordem opta pela “sensibilização dos seus associados de modo a pagarem as suas dívidas”.
O bastonário da Ordem dos Engenheiros de Moçambique falava esta terça-feira, no Maputo, à margem da realização do III Congresso Internacional de Engenheiros de Moçambique.
O encontrou termina esta sexta-feira e conta com a presença de 375 profissionais de Moçambique, Portugal, Brasil e Espanha. O evento tem em vista a partilha de experiências entre aquele grupo de profissionais sobre temas relacionados com a gestão de infra-estruturas de transportes, geotecnia e recursos minerais, pontes e barragens.