É bonito ver um dirigente vergado diante de um poeta. Mas nao é um poeta qualquer. É um poeta do futebol- maravilha que transformou no terreno aquilo que nem os deuses, na relva do Olimpo, tinham logrado sonhar.
Há quem defenda que a bola é um ser vivo, dotada de vontade própria, que só se aproxima daqueles que a sabem tratar bem, com amor e carinho. Também penso assim. Por isso, durante muito tempo, achou-se que o tesouro do futebol estava guardado num lugar seguro, fechado a sete chaves: o corpo de Eusébio da Silva Ferreira. Hoje, um português em Moçambique.