A cidade de Chimoio está, novamente, a braços com problema de combustíveis, das sete bombas de combustíveis existentes, esta terça-feira poucas tinham gasolina e diesel.
Segundo o jornal Diário de Moçambique, durante a manhã desta terça-feira estavam em funcionamento três bombas, mas até ao meio-dia apenas duas é que se encontravam em funcionamento e para aquisição de combustíveis os automobilistas eram obrigados a aturar uma longa fila. Determinados postos de reabastecimento, concretamente os pertencentes à BP, só tiveram combustíveis à tarde.
O combustível tornou-se escasso noutras bombas que durante a manhã asseguraram o fornecimento. Contudo, há receios quanto à possibilidade de os combustíveis existentes cobrirem o dia de hoje, dado o alto nível de procura.
Guacha Mazembe, trabalhador duma das bombas da BP, disse que os combustíveis que acabavam de receber podiam não ser suficiêntes até esta quarta-feira, ele acrescentou que não saber dos motivos que ditaram o problema.
O gerente da Galp, Rui Barreto, fez saber que na segunda-feira registou enchentes no seu estabelecimento, no período da tarde. Esperava que as bombas fossem reabastecidas na manhã de terça-feira o que não aconteceu.
O director provincial dos Recursos Minerais e Energia de Manica, Olavo Deniasse, justificou, em contacto telefónico com o jornal Diário de Moçambique, que o facto se deve ao atraso na atracação de navios petroleiros no Porto da Beira, o que, conforme nas suas palavras, originou rotura dos “stoks” da empresa Petromoc, companhia nacional de distribuição de combustíveis líquidos. Olavo acrescentou que face a situação, a Petromoc teve que recorrer a alternativas para garantir a disponibilidade de combustíveis até hoje em Chimoio e noutras cidades do país que enfrentaram o mesmo problema, enquanto os navios atracam e se procede ao descarregamento.