O Ministro da Educação, Zeferino Martins, enalteceu o facto de o Instituto de Bolsas de Estado (IBE) ter conseguido, nos seus três anos de funcionamento, conceder bolsas de estudo a um total de 2.227 estudantes dentro e fora de Moçambique, feito que espelha o trabalho qualitativo que o sector está a realizar.
Martins falava, Segunda-feira, na abertura da 2ª Reunião Nacional de Bolsas de Estado que junta, em Maputo, vários quadros para uma reflexão conjunta sobre as melhores estratégias para a concretização das aspirações do sector, com destaque para a redução da pobreza e a promoção de desenvolvimento, através da expansão de oportunidades de acesso à formação a níveis cada vez mais elevados aos moçambicanos.
O Instituto de Bolsas de Estudo foi criado pelo governo com a missão de promover a formação académica a um número cada vez maior de cidadãos, atribuindo bolsas de estudo no país e no exterior, tendo em conta que muitos carecem de recursos financeiros e materiais para fazer face aos encargos decorrentes da sua formação.
“O processo de atribuição, coordenação e gestão de bolsas de estudo implementando pelo instituto, assegura a materialização da política e das prioridades definidas pelo governo em cada etapa, permitindo que os recursos disponíveis sejam racionalizados e adequadamente utilizados na formação do capital humano”, disse o ministro.
Segundo a fonte, o sistema de bolsas de estudo deverá ser entendido como instrumento de oferta e partilha de oportunidades para os moçambicanos que, não reunindo condições financeiras para aceder à formação, possam consegui-la, desde que tenham a capacidade de intervir com qualidade nos reptos de tornar Moçambique num país próspero e desenvolvido.
Assim, segundo o Ministro, é importante reflectir em torno das alternativas para a motivação e retenção, no sistema, de concidadãos que necessitam de cuidados especiais.
“O sistema de bolsas de estudo tem a missão de criar condições para a formação de professores em quantidade e qualidade de forma a responder com eficácia aos diferentes curriculos”, sublinhou o ministro.
Martins apontou, por outro lado, a necessidade de massificar, elevando a responsabilidade do IBE à divulgação, disseminação, socialização e a popularização, indo até as zonas mais recônditas do país, de forma a responder positivamente aos desafios do governo.
O encontro de apenas um dia conta com a participação de reitores de instituições públicas de ensino superior, técnico, representantes dos vários subsistemas de ensino e convidados de áreas afins.