A produção global moçambicana cresceu em 8,4%, no primeiro semestre de 2011, apesar de o Indicador do Clima Económico ter registado uma tendência de decrescimento.
A queda deste indicador foi influenciada pelo perfil descendente ocorrido nas áreas do Comércio e Construção, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), destacando, entretanto, que a expectativa de Emprego foi positiva nos primeiros seis meses de 2011, embora tivesse experimentado uma fase estacionária nos primeiros dois meses do presente ano.
Os sectores que contribuíram para o perfil ascendente foram os de Alojamento e de produção industrial, enquanto os de Transporte e Comércio não sofreram qualquer evolução.
Entretanto, o volume de negócios cresceu, face ao trimestre homólogo de 2010, em 7,3%, tendência explicada pelo aumento do volume de negócios do Comércio, Turismo e Serviços em 24,9%, 22,0% e 12,9%, respectivamente. As remunerações cresceram em 15,6%, contra 2,2% de incremento do número de trabalhadores.
Já na área de Energia Eléctrica, o INE indica que a sua oferta total decresceu, face ao trimestre homólogo de 2010, em cerca de 0,1%, enquanto o consumo interno cresceu, no mesmo período, em cerca de 12,0%.
Em relação ao trimestre anterior, a oferta total de energia eléctrica cresceu em cerca de 5,8% e o consumo interno decresceu em 0,3%.
Hóspedes & Transporte Aéreo
No que tange ao movimento de hóspedes, o INE aponta que o seu número nos estabelecimentos hoteleiros aumentou no I trimestre de 2011 na ordem de 18,4%.
Este comportamento encontra explicação no crescimento de hóspedes estrangeiros na ordem de 29,7% e nacionais na ordem de 8,1%.
Em relação ao trimestre anterior, o número de hóspedes total registou um decrescimento na ordem de 10,2%, influenciado pela redução do número de hóspedes estrangeiros em cerca de 17,3%, tendência negativa que também se verificou para os nacionais em cerca de 0,7%.
Já no concernente ao Transporte ferroviário e aéreo, no trimestre em análise, o ferroviário registou, face ao período homólogo de 2010, um crescimento da carga transportada em cerca de 9,5%, enquanto no transporte aéreo, o mesmo indicador teve uma queda de cerca de 10,0%.