O intenso fluxo de camiões que se verifica, presentemente, para o Porto de Nacala está a preocupar os gestores daquele complexo portuário, os quais consideram estar a ser tardia a implementação do projecto para a abertura de novos acessos àquele empreendimento.
O porto, considerado como sendo o de águas mais profundas de todos da África Oriental, dispõe, apenas, de uma única entrada e saída, verificando-se, por essa razão, grandes enchentes de camiões, tanto cavalos como outros, na sua parte exterior à espera da sua vez para serem atendidos.
A solução para esse problema, descrito pelo director executivo daquele complexo, Agostinho Langa Júnior, como “deveras preocupante”, está na construção de novos acessos, em número de dois, totalizando três, contando com o actual.
A abertura de novos acessos consta dum projecto já elaborado por uma agência japonesa para cooperação, a Japan International Cooperation Agency (JICA).
Este projecto, que será executado em três fases – curto, médio e longo prazos -, abarca não apenas a abertura de novos acessos, como também a reabilitação do porto em toda sua extensão e a construção de novas infraestruturas portuárias.