Pelo menos oito pessoas morreram, Domingo passado, na Ilha de Moçambique, província nortenha de Nampula, na sequência de um naufrágio da embarcação em que seguiam.
O naufrágio terá resultado de mau tempo que se fazia sentir naquele dia e a superlotação da embarcação que afundou. Consta que a embarcação transportava 38 pessoas, contra a sua capacidade de pouco mais de dez passageiros.
Um dos corpos ainda não foi localizado e as operações de resgate são descritas como sendo difíceis devido a profundeza das águas do local onde ocorreu o naufrágio.
Das vítimas constam seis alunas da Escola Feminina e duas freiras espanholas da Igreja Católica que faziam parte do grupo de 21 pessoas que na manhã daquele dia se tinha deslocado ao farol localizado a escassas milhas náuticas da ilha numa excursão escolar.
Citado pelo jornal “O País” de, terça-feira, o Presidente do Conselho Municipal da Ilha de Moçambique, Alfredo Matata, disse que uma das missionárias católicas espanholas trabalhava naquela urbe, enquanto a outra encontrava-se em gozo de férias naquele local turístico.
Neste momento, os corpos das duas missionárias católicas já se encontram na morgue do Hospital Central de Nampula, a maior unidade sanitária da região Norte de Moçambique, onde aguardam pela trasladação para Espanha.