O Ministério moçambicano dos Combatentes está a enfrentar dificuldades de fixação de pensões de sobrevivência no seio dos combatentes na província nortenha de Cabo Delgado devido a uma massiva coincidência de nomes.
O facto, segundo escreve, sábado, o “Notícias”, foi constatado pelo primeiro Conselho Coordenador da direcção provincial dos Combatentes recentemente realizado naquele ponto do país.
A demora de fixação de pensões de sobrevivência, a falta de resposta às reclamações de patentes, bónus de participação no processo de libertação do país, exiguidade de vagas para bolsas de estudo dos filhos dos combatentes são, entre outras, as dificuldades que enfrenta aquela direcção provincial.
Perante uma situação em que, segundo constatou o próprio conselho coordenador, os fundos alocados ao sector são por demais exíguos, o que dificulta o cumprimento das acções planificadas, nada há por esperar senão um funcionamento deficiente à altura do que é possível fazer com o pouco que chega.
A própria directora provincial, Teresa Ntimbe, não tem residência oficial, conforme se disse durante a reunião, facto que engrossa a lista das dificuldades do sector, que incluem a exiguidade de fundos para o financiamento de projectos dos combatentes, falta do cumprimento das políticas de concessão de créditos por parte dos beneficiários e a existência de muitos deles sem documentos de identificação pessoal.