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Licenças da Pathfinder Minerals combinadas numa única

As duas licenças para exploração de areias pesadas que a empresa britânica Pathfinder Minerals, que actualmente detém na província da Zambézia, no centro de Moçambique, serão combinadas numa única.

Segundo a imprensa internacional, citando um comunicado divulgado através do Mercado Alternativo de Investimento da Bolsa de Valores de Londres, a empresa foi formada pelo Ministério dos Recursos Minerais de Moçambique (MIREM) sobre esta pretensão. As duas licenças, uma para prospecção e exploração em Moebase e, a segunda, em Naburi, quando combinadas, cobrirão uma área de 32.780 hectares.

Um estudo divulgado em meados de Maio revelou que as duas explorações deverão vir a produzir 1,245 milhões de toneladas de ilmenite (óxido ferroso de titânio), 24 mil toneladas de rutilo (a forma mais comum do dióxido de titânio) e 65 mil toneladas de zircão (silicato de zircónio), exactamente os mesmos minerais que a empresa irlandesa Kenmare Resources está a extrair na mina de Moma, na província vizinha de Nampula.

O estudo permitiu ainda determinar que as duas explorações deverão gerar uma facturação anual de 246,5 milhões de dólares, tendo por base preços de 125 dólares a tonelada de ilmenite, 677 dólares a tonelada de rutilo e 1 148 dólares a tonelada de zircão. Realizado pelos consultores de engenharia URS/Scott Wilson, o estudo que teve por base informação geológica fornecida pelo grupo mineiro BHP Billiton, antigo detentor das duas licenças, concluiu que será necessário um investimento de 533 milhões de dólares para desenvolver as duas minas, que apresentam uma vida útil de 30 anos.

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