Pouco mais de 1360 mil toneladas de cereais diversos é quanto Moçambique poderá comercializar até finais de 2011, cifra que representa um crescimento em 8% comparativamente ao volume do ano anterior, segundo o Instituto de Cereais de Moçambique (ICM).
A situação deve-se “ao incremento da precipitação e uso de meios mecanizados melhorados”, de acordo com José Meque, directorgeral do ICM, falando em entrevista ao Correio da manhã.
O milho deverá contribuir com 49%, o correspondente a cerca de 620 mil toneladas em 2011 para o abastecimento do mercado doméstico.
Em 2010, a comercialização de cereais foi de 1255 mil toneladas e a sua fraca contribuição deveu-se à seca que fustigou as regiões Sul e Centro de Moçambique, facto que foi agravado pela deterioração significativa da produção armazenada em celeiros por falta de meios de conservação e unidades de processamento.
Para inverter aquele cenário, o Governo moçambicano prevê aplicar, em 2011, cerca de 50 milhões de dólares norte-americanos na construção de três fábricas de processamento de cereais nas províncias centrais da Zambézia, Manica e Tete.