Cerca de 60 novas propostas de investimentro directo estrangeiro de 2010 aguardam a sua autorização pelo Governo moçambicano devido à demora dos seus promotores na satisfação das suas exigências e ausência dos pareceres dos ministérios de tutela das áreas em que as mesmas serão aplicadas, no âmbito da articulação inter-institucional.
Elas estão avaliadas em cerca de 3,6 biliões de dólares norte-americanos e com um potencial de criar cerca de 7840 novos postos de trabalho, segundo o Centro de Promoção de Investimento (CPI), realçando que as mesmas são para áreas de agricultura e agro-indústria, aquacultura e pescas, banca e seguros, construção, indústria, recursos minerais, energia, transportes e comunicações e ainda do turismo e hotelaria.
Em 2010 foram aprovadas novas propostas de investimento directo externo no valor global de 4,6 biliões de dólares norte-americanos e com perspectiva de criar 28 337 novos postos de trabalho, segundo ainda o CPI.
Por províncias & IDN Uma vez mais, Niassa ficou na cauda com apenas 0,57% do global do IDE recebido em 2010, contra 20,49% de propostas de investimento endossadas para a província do Maputo e pouco mais de 19,5% para a cidade do Maputo e ainda província de Sofala, enquanto Manica, com 2,63%, e Inhambane (3,43%) se posicionaram nos lugares imediatamente acima à posição ocupada por Niassa.
Já no que tange ao Investimento Directo Nacional (IDN), o CPI reclama ter recebido, igualmente em 2010, novas propostas de investimento avaliadas em 648,5 milhões de dólares norte-americanos, o equivalente a 21% do total do investimento do período em análise, contra 19% do Investimento Directo Estrangeiro.
Esta última percentagem é justificada pelo facto de o mega-projecto da Hidroeléctrica Mphanda Nkuwa ser quase de empreendedores moçambicanos que querem aplicar 1,9 bilião de dólares norte-americanos.