As autoridades argelinas anunciaram a proibição das manifestações convocadas pela União Constitucional Democrática, previstas para sábado em Argel e Oran (segunda cidade do país) para exigir uma alteração do regime.
O ministro argelino do Interior, Dahou Uld Kablia, justificou a proibição do protesto na capital por motivos de segurança pública. «Existem imperativos de segurança. As manifestações em Argel correm o risco de criar desordem», disse o ministro, citado pela agência EFE.
Uld Kablia acrescentou que a decisão envolve quer a «protecção» dos próprios participantes, como a «protecção da cidade contra qualquer ameaça terrorista».
O ministro esclareceu que a decisão anunciada não estava dependente do estado de emergência, suspenso em 24 de Fevereiro pelo presidente Abdelaziz Buteflika após 19 anos em vigor, mas de uma outra disposição legal.
O governo argelino argumenta agora que as concentrações de rua na capital não são permitidas desde uma manifestação de protestos dos militantes berberes em Junho de 2001.