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Vitória de Obama é a vitória do Jazz

Olá a todos!

O Jazz, como outras formas de expressão e manifestação cultural, deveria ser, na minha forma de ver, apolítico; isto é, separado da política; no entanto a promiscuidade entre a cultura e a polícia é, de certa forma, enorme, que pensar na dissociação dos dois torna-se fantasioso. Os políticos, por vezes, pouco ou nada entendem de manifestações culturais, seja ela música, cinema ou outra forma qualquer; por outro lado, os artistas, os verdadeiros, pouco estão interessados em se mesclar com a política.

Mas chega o momento em que existem questões ou causas que afectam homens e mulheres, sociedade em geral, de que não se pode, de forma nenhuma, se distanciar das mesmas.

Foi o que aconteceu para a campanha do candidato, democrático, à presidência americana. Artistas e fãs juntaram-se para um concerto denominado “A Concert For América’s Future”. Juntaram-se nomes de peso como: Roy Haynes, Hank Jones, Stanley Jordan, Dee Dee Bridgewater, Brad Mehldau, Roy Hargrove, Joe Lovano, Cristian Macbride e muitos outros. Tenho de frisar: nomes com peso! O concerto arrecadou nada menos que 60.000 USD. Caso para dizer que a iniciativa, criada nos bastidores do secretariado responsável pela campanha democrática, recebeu uma resposta positiva, quer do público, quer por parte dos artistas que decidiram dar a cara pela causa democrática.

E se falhasse o resultado do sufrágio, a favor dos Republicanos? Seria a derrota do candidato Obama, mas também seria a derrota do Jazz. O Jazz que muitas vezes tem dado cartas naquilo que é a expressão musical com cariz clássico, a meu ver, mais abrangente ,é negado de ser assumido como a verdadeira bandeira cultural americana.

Nega-se Obama, nega-se o Jazz naquilo que é a sua verdadeira génese: A génese Afro-americana; aquilo que é, coincidência ou não, o candidato Barack Obama. Contentar-me-ia, “maningue”, se o Jazz, pela cara de Barack Obama, saísse vitorioso, pois este seria o verdadeiro sonho tornado realidade; e ambos, duma vez por todas, seriam assumidos como a solução para a América, e como não poderia deixar de ser, a solução para o resto do mundo, pois, afi nal os EUA são os EUA.

Que ganhe o Jazz, pois ele é de facto universal. Jazz para todo o mundo!

Abraços, beijos e carinhos.

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