As autoridades da província de Inhambane, Sul de Moçambique, apreenderam, há dias, produtos fora do prazo avaliados em cerca de 50 mil meticais (cerca de mil e seiscentos dólares americanos) que estavam sendo comercializados num supermercado gerido por um cidadão de nacionalidade chinesa.
Esta irregularidade foi detectada pela Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) que, na sequência disso, ordenou a retirada e posterior incineração destes produtos.
Contudo, o Director Provincial de Indústria e Comércio de Inhambane, Américo Jenga, afirma que ainda não foram determinadas as medidas a serem tomadas na sequência deste acto ilícito, já que muitos aspectos ainda carecem de explicação.
“As medidas a serem aplicadas só serão definidas depois de se saber se os gestores do supermercado são reincidentes ou não”, disse Jenga, citado pelo jornal “Notícias” desta terça-feira.
Dos produtos fora do prazo que ainda eram comercializados no supermercado em causa constam a manteiga, bolachas, queijo e conservas.
Após a sua retirada, estes produtos foram substituídos por outros semelhantes, mas que também acabariam por ser removidos das prateleiras, no dia seguinte, devido aos mesmos motivos.
“Estamos a espera do relatório final para tomar as medidas definitivas. Se tratar de um caso de reincidência a punição será severa”, disse Jenga, salientando que a venda de produtos fora de prazo constitui um atentado à saúde pública.