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Fundos para Sida reduziram para menos de metade

O Fundo de Resultados Rápidos, para o financiamento dos programas de prevenção e combate ao HIV/SIDA em Moçambique, tem vindo a reduzir gradualmente nos últimos anos, estando a menos da metade comparativamente há três anos.

Dirigido pelo segundo Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), este fundo é um mecanismo flexível e rápido de desembolso de recursos destinados as acções de prevenção e combate a esta pandemia tanto para os actores do sector público como para as outras áreas.

Com efeito, os recursos anuais canalizados pelos parceiros para este fundo baixaram de 15 milhões de dólares americanos em 2008, sete milhões em 2009 e, finalmente, cinco milhões no ano passado, reporta o jornal “Notícias” na sua edição d Sesta-feira.

Esta informação foi apresentada quinta-feira pelo CNCS aos membros do Gabinete Parlamentar para a área de HIV/ SIDA durante a sua visita a esta instituição.

Esta redução de fundos ditou a suspensão de várias iniciativas de prevenção e combate a esta doença, alguns dos quais já estavam a produzir resultados encorajadores nas várias regiões do país.

O coordenador da Unidade de Comunicação (UNICOM), Benedito Ngomane, explicou que parte dos valores com os quais o CNCS financiava diversos projectos de mitigação dos efeitos da pandemia é agora direccionada ao Fundo de Resultados Rápidos.

O mais recente Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre HIV/SIDA em Moçambique (INSIDA) indica que o índice de seroprevalência de HIV/SIDA no país é de 11,5 por cento nas pessoas sexualmente activas (dos 15 a 49 anos de idade).

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