É já no próximo dia 12 de Fevereiro que os jornalistas da província de Nampula irão eleger os seus dirigentes sindicais para um novo mandato de cinco anos.
Três candidatos, nomeadamente, Faizal Ibramugi, da Rádio Encontro, Floriberto Fernandes, da Televisão de Moçambique, e Jamal Ramadane Ali, da Televisão Miramar, concorrem, até à data, ao cargo de secretário provincial do Sindicato Provincial de Jornalistas em Nampula.
Os três candidatos consideram que as referidas eleições serão as mais participadas e renhidas realizadas até à data, a avaliar pelos conteúdos dos respectivos manifestos eleitorais que, neste momento, estão a ser divulgados ao nível de todas as redacções de comunicação social em actividade na província.
Para Faizal Ibramugi, a debilidade da capacidade financeira e material com que se confronta maior parte dos profissionais da comunicação social nesta região, exige do sindicato uma maior dinâmica na busca de parcerias e outras alternativas locais. E promete que, em caso de vitória, a componente social e a formação dos jornalistas irão constituir o centro das suas atenções.
Por seu turno, Floriberto Fernandes defende, no seu manifesto eleitoral, que uma das apostas é investir no conhecimento, através de vários e diferentes tipos de formações técnicoprofissionais.
O seu programa de actividade contempla, igualmente, a questão dos contratos de trabalho, observando que muitos dos nossos colegas exercem o jornalismo e assumem os riscos da profissão sem qualquer vínculo contratual que possa regular a sua relação com o órgão de comunicação social para que prestam serviço.
Enquanto Jamal Ramadane afirma que, caso ganhar as eleições do próximo dia 12 de Fevereiro, o sindicato dos jornalistas irá funcionar sobre três principais pilares, nomeadamente inovação, formação e profissionalismo.
Queremos que a questão da ética e da deontologia seja aprofundada pela maioria dos profissionais de comunicação social para evitarmos certos atropelos, refere, acrescentando que o nosso objectivo é tornarmo-nos num sindicato mais actuante, criativo e sem cultura de exclusão.
Entretanto, conforme apurou a nossa reportagem, as eleições poderão a vir a ser manchadas devido a uma eventual ausência de maior número dos potenciais eleitores que continuam, ainda com as quotas não regularizadas e sem os respectivos cartões de membro do Sindicato Nacional dos Jornalistas, instrumentos considerados indispensáveis para a sua participação no processo eleitoral.