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Tolerância zero contra ladrões de medicamentos

O ministro moçambicano da Saúde, Alexandre Manguele, declarou, segunda-feira, em Maputo, tolerância zero contra os funcionários do seu pelouro envolvidos em casos de roubo de medicamentos.

“Quem roubar medicamentos não pode esperar outra coisa, senão um processo disciplinar, expulsão e processo-crime”, disse Manguele, falando a jornalistas durante a cerimónia de lançamento de novos instrumentos de marcação de consultas nas unidades sanitárias do país.

Citado pela estação pública Televisão de Moçambique (TVM), o ministro da Saúde disse que os moçambicanos não se podem dar ao luxo de desviar medicamentos públicos porque a sua aquisição custa anualmente cerca de cem milhões de dólares ao Estado.

O alerta do ministro surge numa altura em que o país ainda se debate com a falta de medicamentos, problema que foi se agudizou no ano passado quando o Sistema Nacional de Saúde (SNS) teve de recorrer a medicamentos fora do prazo para prestar assistência aos doentes.

Há dias, Alexandre Manguele explicou que os referidos medicamentos (fora do prazo) foram usados pelas unidades sanitárias depois de passarem por testes laboratoriais realizados em Portugal, tendose constatado que era possível estender o prazo dos mesmos.

“Agora já estamos a fazer testes de HIV que durante o ano de 2010 não tínhamos em quantidades desejáveis. Já estamos a ter medicamentos para a tuberculose e anti-retrovirais, portanto, estamos a resolver esta crise que existia, mas que ainda persiste”, sublinhou.

Na semana passada, o Ministério da Saúde (MISAU), através da Central de Medicamentos e Artigos Médicos, lançou um concurso público internacional para o fornecimento de “medicamentos essenciais para as unidades sanitárias”.

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