Projecções oficiais apontam para a possibilidade de reduzir em cerca de 40% o fluxo de veraneantes entre Dezembro de 2010 e Fevereiro de 2011 devido à intensidade da chuva que se regista em Moçambique.
Só em Dezembro de 2010, cerca de 29,2 mil camas foram ocupadas por turistas nacionais e estrangeiros em cinco províncias moçambicanas eminentemente turísticas, nomeadamente Maputo, Gaza, Inhambane, Nampula e Cabo Delgado.
Todavia, Martinho Muatxiwa, director nacional do Turismo, não indicou a taxa de ocupação daqueles serviços, reiterando, contudo, que ela vai cair entre Dezembro último e Fevereiro próximo devido à intempérie que está a fustigar algumas regiões do país.
Dezembro é o mês de “pico” do turismo em Moçambique, segundo ainda Muatxiwa, avançando, contudo, que devido à época chuvosa moçambicana que atinge o seu ponto mais alto nos meses de Janeiro e Fevereiro, a maioria dos turistas interrompe a sua estada no país “por temer cheias”, realçou aquele dirigente estatal ao Correio da manhã.
Crise financeira
Entretanto, cerca de 740,8 milhões de dólares norte-americanos constituem o volume de projectos de investimento directo privado aprovados em 2010 pelo Governo para o sector do Turismo, contra USD 615,9 milhões de 2009 e 67,1 milhões de dólares norte-americanos de 2004, indicou o director nacional do Turismo, evidenciando que “a crise financeira mundial despoletada em 2007 não está a afectar de forma significativa o turismo moçambicano”.
A fonte apontou o reforço das campanhas de divulgação das potencialidades turísticas de Moçambique no estrangeiro, através da participação em feiras internacionais, como um dos motivos que contribui para a crescente procura de estâncias turísticas moçambicanas.